007/366 – O arauto do Senhor
Minhas crônicas, vez por outra, são uma declaração de amor a um amigo, seja próximo, só conhecido ou virtual. Sempre espero que elas sejam uma declaração de amor àqueles que as leiam, não por que eu seja um 'São Francisco de Assis', mas é que eu nasci crônico de amor e, está para além de mim o que me leva a apontar minha pena para este ou aquele amor.
O México do Segundo Império teve seu Maximiliano I. O Sacro Império Romano-Germânico também teve seu Maximiliano I. O cinema tem seu Maximilian Schell. Mas só os itapetinenses têm Max Heliano Estevam de Araújo. Gosto de chegar no Mercadinho Estevam e chamar alto e forte, Max! Como um grito.
A boca de Max saliva, pelo prazer de regurgitar as palavras. E elas saem molhadas, macias e firmes. Arauto do Amor, ele as usa sem medo ou vergonha, com sua voz potente. Sempre achei um exagero a alcunha que leva a nossa cidade, “Itapetim - Ventre imortal da poesia”, mas aos poucos vou me rendendo.
Comentários
Postar um comentário