002/366 – Todas as mulheres do mundo

Em minha crônica anterior eu disse, “minha esposa que lute”. Esta expressão, fulano que lute, é uma maneira suave de dizer, foda-se, vire-se. No entanto, quem conhece a mim e a minha esposa sabe que se tem alguém aqui que tem que lutar, esse alguém sou eu.

Parte do meu harém se manifestou ao ler minha primeira crônica do ano, Ana Paula Ibrain me chamou de “Cabra do saco roxo”, mas ela acertou mesmo foi quando disse, “Você enlouqueceu!”. Teresa Santos diz que gostou da última parte, acho que ela queria dizer, não quero nem ver o que a Nete Sousa vai fazer com ele. Eduarda Sousa, minha filha, recomenda que eu tenha equilíbrio e reveja se tenho sido um bom marido. Mary Ribeiro diz, Nete, santa mulher.

É verdade, para me aturar é preciso ser uma santa. Me ver o dia inteiro no computador sem fazer porra nenhuma, vendo a lista de tarefas que ela me passa só aumentando. Trazer adubo e terra para as plantas, colher manga, fazer um ninho para as calopsitas, plantar um pé de acerola e também um de bananeira, levar comida para as galinhas, trazer os ovos, lavar a louça, instalar a caixa de água... Escrever 700 crônicas este ano. Eu que lute.

Rotsen Alves Pereira

02 Janeiro de 2024

#366cronicas;

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