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“Água para elefantes”

Prólogo – ganhei o livro acima participando de um concurso no blog Pitacos da Lua, da minha amiga Alessy. “Água para elefantes” é sobre o que? É sobre um homem de mais de 90 anos largado num asilo? É uma história de amor tendo como cenário o universo do circo nos anos da Grande Depressão americana? É sobre o show business e as coisas reprováveis que os produtores fazem nos bastidores para levar aos telespectadores o maior espetáculo da terra? Ou é sobre o amor pelos animais, simbolizado na figura de uma elefanta? Bem, “Água para elefantes” é tudo isso, e aí reside o problema. O livro é a história do jovem Jacob Jankowski que - as vésperas de se formar em veterinário perde os pais num de acidente de carro e vê todos os bens da família serem tomados pelo banco - desnorteado embarca clandestinamente num trem em movimento em plena noite. Trem este que nada mais é do que uma companhia circense, precisamente a trupe dos Irmãos Benzini, que se auto intitulam o maior espetáculo da terr

Sexo, mentiras e pen drive

O título bem poderia ser este, mas se chama Revenge. Se você não é tão velho quanto eu, deve estar se perguntando de onde tirei este título. Ele é de um filme de 1989, que se chamava “Sexo, mentiras e videotape”. Aí você vai me perguntar, que diabos é videotape? Bem, videotape é um sistema analógico de armazenamento de imagens, uma fita que armazena imagens, anterior ao DVD. Mas isso ainda não responde por que fiz referencia a este filme. É porque minhas memórias me traíram, fazendo-me acreditar que Madeleine Stowe, a nossa Victoria Grayson, tivesse feito parte desse filme, mas na verdade a atriz que eu pensava ser Madeleine é na verdade Andie MacDowell. Então temos mais uma questão, que eu não sei como responder, em que filme me apaixonei por Madeleine? Madeleine tem sempre um sorriso doce naqueles lábios, e quando não, nos olhos. Por mais que Emily Thorne, seguindo o conselho de Confúcio,  tenha cavado duas covas ao entrar nessa jornada de vingança, é Madeleine quem impera
O Garoto do Tempo Dois Irmãos Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa - Rio das Pedras, Índia povoada por nordestinos e por este etíope que vos escreve -  vinte dois dias do mês de janeiro do ano de dois mil e treze de nosso Senhor.  Um mês bastante chuvoso. Na semana antes do Natal fui pela primeira vez a casa do Junior, um dos meus cinco irmãos e irmãs, que morra em Queimados, município do Rio, na Baixada Fluminense. Agora nem tanto, mas no inicio, meu irmão deve ter ficado de saco cheio das pessoas estranharem sua decisão de se unir a uma mulher que já tinha quatro filhos. Ao invés de nos alegrarmos por quatro crianças ganharem um segundo pai, ficamos achando que o cara fez uma escolha errada. Como é que a gente pode saber se ele errou? A gente nem sabe o que ele escolheu e por quê? Na metade do ano passado nasceu Sophia, a filha de sangue dele. Os nomes dos meus outros sobrinhos são: Ruan de três anos, Davi seis, Maria Eduarda nove – se as pessoas soubessem não ba