Crônicas do Garoto do Tempo


O Garoto do Tempo
Meu encontro com Chuck Palahniuk na Bienal

     Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa, 16, setembro, 2009. Nesta quarta fui a Bienal, eu, minha filha de dez anos, minha cunhada e o marido dela, minha esposa já estava lá, trabalhando. O tempo está bom na cidade mais feliz do mundo. É isso mesmo, somos a cidade mais feliz do mundo, segundo ranking divulgado pela revista econômica Forbes. Para aumentar a felicidade de cariocas e brasileiros, Buenos Aires ficou em décimo lugar. Detemos também o título de cidade mais cordial do mundo, proferido pelas universidades de Michigan e da Califórnia. O Cristo foi eleito uma das novas Sete Maravilhas do Mundo Moderno e, não tenho dúvidas de que no dia 2 de novembro, vamos trazer da 10ª Confêrencia de Turismo o título de melhor destino gay. O que vai me deixar muito gay, quero dizer, alegre.
E não bastasse tudo isso, a Estante Virtual, portal que reúne sebos e livreiros de todo o Brasil, se materializou na Bienal, fisicamente, com um atrativo de deixar leitor duro igual a pinto no lixo, a troca direta de livros. Você leva os seus e na pequena estante, de 4X5 metros, troca por outros.
Bem, reuni os meus, um Paulo Coelho que não li, “O paciente inglês”, “O céu que nos protege”, um de contos de Guy de Maupassant, sacrifiquei um Rubem Fonseca, precisamente o “A grande arte” e mais dois, um sobre a educação de filhos e o outro que não lembro o título.
Depois de encarar a fila para entrar, o tempo para garimpar o que lhe agrade é curto, cinco minutos. Estas condições me fizeram lembrar de um curta metragem, “Ilha das Flores” de Jorge Furtado.
     Assim que entrei me deparei com Palahniuk e sua “Canção de Ninar”.
- Quem é você? Do clube da luta? Venha.
     Brinquei nos campos senhor, contando com o silêncio dos inocentes. Reconheci a capa de um livro da minha infância, “A ilha Perdida”. Acompanhado do José Louzeiro me aventurei com Gulliver, tenho que pensar na minha filha, para quem também escolhi uma coletânea de contos intitulada “O livro dos medos”.
     Agora em casa, vou descobrindo mais um amigo, Chuck Palahniuk, para se juntar a mim e ao Mariel, ao Rubem Fonseca, Bukowski,  Hemingway, Updike, Raymond Caver.

Comentários

  1. Anônimo12:44 PM

    Obrigado por me colocar em tão boas companhias. Úm abraço de quem conta com você para a literatura brasileira encontrar seu norte, sua verdadeira voz. Mariel Reis

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  2. 'Para aumentar a felicidade de cariocas e brasileiros, Buenos Aires ficou em décimo lugar'

    Por frases assim é que vc é ÓOOOOOOOTIMO escrevendo....rsrs
    Como sempre, uma delícia ler vc...

    E tu anda lendo livro sobre 'educação de filhos'???......E eu que pensava que só eu achava que pais deviam ler manual de como se criar filhos...rs

    Única coisa que te falta Rotsen é o que sempre faltou a nós dois: Encarar o prazer de escrever como um ofício. E escrever mais...Muito...e sempre.

    Bjo (E espero que o os anúncios do Google te deixem rico. Assim me animo a por no meu blog também...rs)

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