Entorpecentes


Já ouvi as pessoas dizerem que não gostam de muita coisa, eu, não gosto de figado. Mas de música, nunca ouvi ninguém dizer que não gosta. Pablo, Pablo Vittar, Safadão, Larissa de Macedo Machado, quero dizer, Anitta, atualmente está difícil sintonizar o dial é achar algo que me agrade, escapa a melanina despretensiosa do menino Vitor Kley, uma oração ao deus Sol, quase impossível não cantarolar junto:

"Ô sol vê se não esquece e me ilumina
Preciso de você aqui
Ô sol vê se enriquece a minha melanina
Só você me faz sorrir"

Minha iniciação artística se deu primeiro com Dire Straits e sua mais famosa música Sultans of Swing, nos idos de 1978, aos meus 9 anos.

Você deve está se perguntando, onde vai este texto? O título é entorpecentes, o autor fala de música...

Well, há muita controvérsia sobre drogas, para a maioria, maconha é sinônimo de drogas. O cigarro teve suas propagandas banidas de todas as mídias, já o álcool, causador de muito mais estragos, está entre os capítulos das novelas, dos programas infantis e em todos os eventos esportivos. Mas também não é sobre isso que quero falar.

A meia noite, lavando os pratos vindos do food truck de comida mexicana onde estou trabalhando, na caixinha de som uma playlist rock'n roll pinçada do Youtube pelo Pachu, meu parceiro nessa empreitada, me dou conta de que a música é um entorpecente, uma droga, que como as outras, usamos para fugir da realidade do momento.






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