O Garoto do Tempo

Minha mãe não me ama mais

Quinta, 6 de maio de 2010, manhã clara de temperatura agradável na Cidade Maravilhosa.

Domingo próximo é Dia das Mães e, como não vou poder estar na reunião familiar desse dia vou visitá-la hoje, deixando lhe uma mereca e levando-lhe um presente que minha esposa comprou para ela.

Já disse em crônicas anteriores - para quem quisesse ler – que não sou um bom filho, já disse que apesar da velha Anita morar a apenas uma hora de mim, demoro muito para visitá-la. Apesar disso sou o filho querido de minha mãe, ou como dizem meus irmãos: o filhinho da mamãe.

Mês passado dei uma atenção melhor a Velha, mas só porque ela passou por uma cirurgia.

Vocês não devem estar entendendo o título desta crônica, o certo deveria ser: Eu não amo mais a minha mãe, ou melhor ainda, Eu nunca amei minha mãe. Mas acontece que hoje, quando cheguei na casa dela, ela não estava, tinha ido visitar uma amiga doente. Deixou com minha irmã caçula o número da amiga e o recado que eu ligasse para ela. Liguei, e ela me disse que o beijo, o abraço e o presente ficariam para outro dia. Quis saber qual era o presente que iria ganhar, e eu, rindo muito, tive que lhe confessar, que embora o objetivo principal da minha visita era o de lhe presentear, tinha esquecido de levar o presente.

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